Tag Archives: Sara Serpa

“Aurora”, de Sara Serpa e Ran Blake

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Um par de anos volvidos sobre a edição do surpreendente “Camera obscura” (Inner Records, 2010), o díptico da prodigiosa Sara Serpa com o lendário Ran Blake regressa com “Aurora”, agora mesmo lançado com o selo da portuguesa Clean Feed e que fixa discograficamente o memorável concerto da dupla na Culturgest de Lisboa em maio deste ano. As interpretações de Sara Serpa, pela ágil plasticidade da sua voz, parecem oscilar entre uma implacável autoridade, uma inocência quase infantil, e um lamento murmurante que nos convida ao ritual. E o piano do génio norteamericano, que vai desenhando a moldura, parece impedir que a Continue reading

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Ran Blake e Sara Serpa ao vivo na Culturgest, Lisboa

 

Um ano e meio depois do memorável e intimista recital na Trem Azul Jazz Store, o público lisboeta terá hoje nova oportunidade de ver nascer a música de Ran Blake e Sara Serpa, agora num espaço radicalmente diferente: o Grande Auditório da Culturgest. Com uma monumental carreira que transcende o meio século, o pianista, professor e mestre Ran Blake é um dos mais prodigiosos pensadores da improvisação jazz, responsável pela reinvenção do legado dos grandes compositores e pela combinação de temas blues e gospel com o universo do cinema noir. Personalidade extravagante, Blake é senhor de uma Continue reading

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“Sequoia gigantis”, de Sara Serpa com video de André da Loba

andre da loba sara serpa sequoia gigantis

 

André da Loba, que com Sara Serpa partilha o facto de ser um dos mais criativos jovens emigrantes portugueses em Nova Iorque, empresta agora o seu talento enquanto animador à música “Sequoia Gigantis”, que integra o álbum “Mobile” (Inner Circle Music, 2011), dessa extraordinária cantora de jazz nacional, criando um espantoso video para a mesma, revelado ao mundo há poucos dias. Os traços simples e cromaticamente implacáveis do ilustrador, claramente devedores da estética pioneira de um mestre como Norman McLaren, acrescentam à canção um universo pictórico que explora a relação, tantas vezes conflituosa, entre homem e natureza, num vocabulário gráfico depurado, fascinante, viciante.

 

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