“Há festa na aldeia”, “As férias do Sr. Hulot” e “O meu tio”, de Jacques Tati [no Carrossel com Andreia Brites]

 

Se esquecermos “Vida moderna”, o mais hermético dos filmes do realizador francês, “Há festa na aldeia”, “As férias do Sr. Hulot” e “O meu tio” bem podem constituir uma introdução ao humor para crianças de tenra idade. Inteligente na

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Passatempo “O papagaio de Monsieur Hulot”, de David Merveille

 

O Cria Cria tem para oferecer, com a amável colaboração da editora Kalandraka, cinco exemplares do livro “O papagaio de Monsieur Hulot”, de David Merveille, à venda desde anteontem. Para receber um destes álbuns, basta que seja um dos primeiros cinco leitores a enviar-nos um

“O papagaio de Monsieur Hulot”, de David Merveille

 

Desastrado, distraído, docemente ingénuo e inadaptado aos progressos da vida moderna, a personagem cómica concebida e interpretada por Jacques Tati, Monsieur Hulot, é uma das de caráter melhor delineado na história do cinema. Talvez a par da criação máxima de Charlie Chaplin, Charlot (e não esquecendo, evidentemente, o legado indelével de Buster Keaton), o cineasta francês tenha feito com este senhor de

“Há festa na aldeia”, “As férias do Sr. Hulot”, “O meu tio” e “Vida moderna”, de Jacques Tati

 

A primeira destas longas metragens tem um estrábico que martela sempre ao lado do alvo e que, algumas cenas depois, faz pontaria numa barraca de prémios na feira; tem uma mosca que importuna todas as pessoas com que se cruza (até o tocador de pratos da orquestra, como em “The band concert”, a obra-prima de Walt Disney protagonizada por Mickey e Donald em 1935); tem uma festa popular que inclui uma tenda que exibe um filme sobre a