Já por diversas vezes o seu nome, entre os grandes do panorama internacional da ilustração, se passeou no Cria Cria, por aqui, por aqui ou por aqui. Ao longo da lista de obras com as quais se tem destacado na criação infantojuvenil nacional, encontramos em André da Loba um ilustrador-leitor que se deixa seduzir e alimentar pela palavra, e dela faz brotar tantas outras palavras em imagens e universos distintos, em desconstruções felizes, oscilantes: recorde-se “O arenque fumado”, de Charles Cros (pela Bruaá), a seleção poética da Kalandraka da poesia de Bocage, “Antologia poética”, ou os textos de Eucanaã Ferraz em “Bicho de sete cabeças e outros seres fantásticos” (Pi), livros povoados de figuras de cartão ou materiais reciclados, esculturas desajeitadas e quase grotescas, de uma elegância aflita e perplexa. Mas o ilustrador também se alonga em Continue reading