Gabriela Albergaria na Vera Cortês Art Agency, Lisboa

 

O corpus artístico que Gabriela Albergaria tem vindo a desenvolver nas últimas décadas tem uma coerência que evidencia um ímpeto entusiasta para explorar um tema até à sua exaustão. Certos trabalhos tiveram origem numa exploração concetual dos jardins e parques enquanto representações do nosso imaginário. No entanto, com esta parecem surgir outros problemas que lhe são extensíveis, tais como a

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“Presos”, “Este alce é meu” e “Como apanhar uma estrela”, de Oliver Jeffers

 

Já aqui destacámos, com entusiasmo incontido, a obra de Oliver Jeffers (Austrália, 1977). Criado e educado em Belfast, este artista, pintor, escritor e ilustrador vive atualmente em Nova Iorque. Os livros que “faz” (como prefere dizer), a um ritmo estonteante para um período de tempo relativamente curto, têm recebido elogios da crítica especializada e atingido sucesso de venda em Portugal, sobretudo graças ao trabalho cuidado e apaixonado da editora Orfeu Negro. Já aqui demos notícia da publicação, não cronologicamente exata, de diversos volumes, e valeria a pena, num

Coletiva “Ilustrarte ’14” no Museu da Eletricidade, Lisboa

 

A sexta edição da Ilustrarte, Bienal Internacional de Ilustração Para a Infância, foi inaugurada ontem no fabuloso cenário industrial do Museu da Eletricidade, em Belém, e pode ser visitada, gratuitamente, até 13 de abril. O espaço interior da exposição consegue ser original e prático, ao contrário da edição anterior, na qual as mesas de pé alto, com gavetas, iluminadas por candeeiros, tornavam a visibilidade difícil para os mais pequenos. Preparem-se pois, agora, grandes e pequenos, para a descoberta das ilustrações em

Terrenas esperanças de infinito

 

Para ver, as salas forradas de madeira, metal, espelhos, vidro, plástico, painéis de acrílico, borracha, um sistema de luzes L.E.D., bolas de acrílico: “Infinity mirrored room – The souls of millions of light years away” (2013), da artista Yayoi Kusama. Pode ser este o

O essencial: “Castanhas”

Paul Cézanne, “Chestnut trees at the Jas de Bouffan”, 1887

 

O Cria Cria vê O essencial nesta dissertação sobre o primeiro magusto em que a nossa “leitora”

“Biblioteca de papel”, de João Lizardo

 

O artista João Lizardo, nome sobejamente conhecido pelos profissionais que trabalham nas áreas da cultura e educação, nas comunidades escolares, museus e bibliotecas, sobretudo pelos seus projetos interativos, performativos e visuais na área da promoção da leitura, apresenta-se a partir da próxima terça feira, 29 de outubro, na Fábrica das Artes do Centro Cultural de Belém, Lisboa, com uma promissora e enigmática “Biblioteca de papel“. Sucedendo a

“O sol livro”

 

Custou 35 escudos. Foi autorizado nos termos do despacho ministerial de 4/6/75. A editora, Livros Horizonte, Lda., sita na Rua das Chagas, 17-1.º Dt.º, Lisboa-2, fez desta primeira edição uma tiragem de 25000 exemplares, em outubro de 1976. O arranjo gráfico e artístico coube a Manuel Correia. São 73 textos e 73 autores, 125 páginas. O que surge na capa, após o título, é “Leituras para a 2.ª fase / 2.º ano do Ensino Primário”. Houve quem lhe chamasse “livro de leitura” e “manual”. Bizarra recomendação esta, vinda de alguém que sempre abominou “manuais”, base de

O essencial: “Casa e foca em cima da pedra”

 

O Cria Cria vê O essencial nesta “Casa e foca em cima da pedra”, uma escultura da nossa leitora

As esculturas em lego de Nathan Sawaya [no Carrossel com Cristina Amorim e Cristina Abranches]

 

Nathan Sawaya é o artista plástico norteamericano que decidiu continuar a brincar aos legos mesmo depois de crescido, e surpreender o mundo com as suas

“Esculturas sonoras, 1994-2013”, de Rui Toscano, na Culturgest, Lisboa

 

O “tijolo”, universalmente conhecido como boombox, antigo radiogravador, adquire uma mobilidade ímpar através da multiplicação e da construção quase arquitetónica de “esculturas sonoras” que modelam o espaço envolvente. A galeria é transfigurada através da projeção de sonoridades compostas por resquícios de

Colhe o dia, porque és ele

 

Uns, com os olhos postos no passado,
Veem o que não

Presente perfeito, pelo Natal 2012 [a partir dos 6 anos]

Como já se tornou um hábito, não poderíamos chegar ao Natal sem dizer “presente!” – por isso, aqui estamos com as nossas escolhas de presentes para distintos gostos e feitios, unidos pelas doses inesquecíveis de magia e beleza que acrescentarão ao sonho das crias que mais amamos.

René Magritte e “O lanche do Senhor Verde”, de Javier Sáez Castán

 

A fotografia é de Lothar Wolleh (1930 / 1979). O retratado é o inconfundível René Magritte, nascido há exatamente 114 anos, a 21 de novembro de 1898, na Bélgica. O autor e ilustrador Javier Sáez Castán (nascido em 1964) oferece em cada página do seu maravilhoso “O lanche do Senhor Verde” a possibilidade de apreciar de novo a obra deste pintor, em formato de

“As idades do mar”, na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

 

A proposta discursiva da exposição que o Museu Calouste Gulbenkian agora inaugura, e que se organiza sob o comissariado do seu diretor, João Castel-Branco Pereira, apresenta uma abordagem de leitura poética ao “Mar”, conforme representado na pintura ocidental entre os séculos XVI e XX. As mais de cem telas expostas oferecem-se como uma

O Bichinho de Conto [no Carrossel com Amélia Chorão]

 

Um espaço para tocar, ver, ler, ouvir e sentir. O Bichinho de Conto é um projeto editorial para quem se atreve a ler com os cinco sentidos. Um trabalho focado na mediação de leitura, através do acompanhamento de famílias, técnicos e outros educadores. O bicho é também uma

“Livro de atividades para rapazes” e “Livro de atividades para raparigas”

 

Nestes dias em que o regresso às aulas ainda tem gosto a verão, sabe bem aproveitar os lanches ou os finais de tarde para rabiscar. Recentemente apresentados pela Edicare no nosso mercado editorial, os dois volumes de atividades destinados a rapazes e raparigas estão repletos de quebra-cabeças, sopas de letras, autocolantes, labirintos matemáticos que escondem mensagens secretas e muitos desafios à originalidade dos jovens escritores e pintores. Entre o contar, o desenhar, o escrever e o fazer, desdobram-se propostas de

Mini-Eco [no Carrossel com Cristina Amorim e Cristina Abranches]

 

Escolhemos este site porque não é todos os dias que encontramos utilidade e tão bom gosto juntos. Kate Lilley é uma mãe a tempo inteiro de dois pequenotes. A sua paixão pelos trabalhos manuais manifesta-se nas

“Do!”, de Gita Wolf, Ramesh Hengadi, Rasika Hengadi, Shantaram Dhadpe e Kusum Dhadpe [no Carrossel com Andreia Brites]

 

Quando se fala de livros sobre multiculturalismo, fala-se normalmente da perspetiva do autor europeu, americano, australiano sobre outra cultura. Há neste princípio uma hipocrisia inconsciente, a de que nos basta escrever sobre o outro para o dar a

“Doutrina das cores”, de J. W. Goethe [no Carrossel com Cristina Siopa]

 

Obra que representa um marco no pensamento científico, foi escrito em 1810 pelo poeta, dramaturgo e estadista Goethe, que depois de 20 anos de

“História da arte – Reflexos e impulsos espirituais”, de Rudolf Steiner [no Carrossel com Cristina Siopa]

 

Durante a grande guerra de 1914/18, Rudolf Steiner proferiu em Dornach esta série de palestras sobre história da arte, e convidou artistas, artesãos e outros colaboradores que participavam da construção do 1º Goetheanum. O objetivo era dar uma