2014 para chegar ao Céu

 

“O jogo da macaca joga-se com uma pedra que tem de se empurrar com a biqueira do sapato. Ingredientes: um passeio, uma pedra, um sapato e um belo desenho feito com giz, de preferência colorido. O Céu está lá ao fundo e a Terra aqui em baixo, é muito difícil acertar com a pedra no Céu, calcula-se quase sempre mal e a

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“Temporário 12”, de Destin Daniel Cretton

 

O trabalho de Destin Daniel Cretton, retomando a temática da curta-metragem homónima que o revelou na edição de 2009 do Festival de Sundance, envolve um dos grandes sintomas transversais da atualidade. A saber: a revalorização do ator como elemento nuclear do dispositivo cinematográfico e também da sua intransigente dimensão humana, tendencialmente humanista, impossível de reduzir a quaisquer proezas (mesmo as mais fascinantes) dos tão celebrados efeitos especiais. Brie Larson, no papel de Grace, uma jovem assistente de uma instituição de apoio a adolescentes em situação de risco, pode servir de

“Tal pai, tal filho”, de Hirokazu Kore-eda

 

Talvez possamos definir a dramaturgia dos filmes do japonês Hirokazu Kore-eda como um subtil trabalho de criação de novas formas de verosimilhança. Recorde-se, por exemplo, a odisseia das crianças de “O meu maior desejo” (2011): acreditam que se desejarem que os pais separados voltem a viver juntos no preciso momento em que contemplam o cruzamento de dois comboios de alta velocidade, então o seu desejo será concretizado… Que faz, então, Kore-eda? Filma esse ritual à letra, sem distanciamento paternalista nem humor forçado. Algo de semelhante acontece em “Tal pai, tal filho”. É certo que a notícia de que os filhos de dois casais foram

Terrenas esperanças de infinito

 

Para ver, as salas forradas de madeira, metal, espelhos, vidro, plástico, painéis de acrílico, borracha, um sistema de luzes L.E.D., bolas de acrílico: “Infinity mirrored room – The souls of millions of light years away” (2013), da artista Yayoi Kusama. Pode ser este o

O que um lápis pode esconder…

 

Admitindo que alguns leitores deste post não conhecerão o anúncio que aqui se reproduz, digamos apenas que se trata de uma ideia brilhante, capaz de envolver o

“Os mil brancos dos esquimós”, de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso

 

Lembramos, neste primeiro dia de inverno, o belíssimo álbum “Os mil brancos dos esquimós”, obra editada pela Oqo, premiada em 2009, sobre a qual a própria ilustradora, Madalena Matoso, nos falou já aqui, em entrevista exclusiva ao Cria Cria – vale a pena recordar as suas palavras: “O texto fala sobre a capacidade que os povos que habitam no ártico têm de distinguir e nomear diferentes cores onde nós (que não vivemos rodeados de neve) vemos apenas ‘branco’. Quando fiz as ilustrações, procurei criar uma

“Right to play”, uma campanha da UNICEF

 

A UNICEF tem em marcha uma campanha de defesa do direito de cada criança a brincar, como componente fundamental do seu desenvolvimento. Chama-se “Right to play” e este é um dos seus excelentes videos — foi

“Histórias da música em Portugal”, de Mário João Alves e Madalena Matoso

 

Se faz falta uma verdadeira história da música portuguesa para crianças, nestas “Histórias da música em Portugal” encontramos uma interessante proposta do M.P.M.P., Movimento Patrimonial Pela Música Portuguesa, uma associação sem fins lucrativos que tem desenvolvido iniciativas de divulgação do património musical português e de cultura lusófona. Com texto da autoria de Mário João Alves, cantor experiente e escritor premiado, a obra deixa-nos a pensar numa estrutura em formato de libreto, e no que poderia vir a ser essa pequena história da música portuguesa para crianças apresentada em palco. Se nos abstrairmos de um tom exclamativo, por vezes excessivo na sua exaltação, entre o nacionalismo e o paternalismo, os pequenos

Passatempo “Uma onda pequenina”, de Isabel Minhós Martins e Yara Kono

 

O Cria Cria tem para oferecer, com a amável colaboração da editora Planeta Tangerina, três exemplares do livro “Uma onda pequenina”, de Isabel Minhós Martins e Yara Kono, à venda desde há poucos dias. Para receber um destes álbuns, basta que

“O grande mestre”, de Wong Kar-wai

 

Talvez seja inevitável classificar “O grande mestre” como uma surpresa, com tanto de desconcertante como de fascinante: um espetáculo de artes marciais centrado na personagem verídica de Ip Man (1893 / 1972), referência lendária entre os mestres do kung fu, tendo tido Bruce Lee como um dos seus alunos. Em boa verdade, o filme tem muito pouco de

“Uma onda pequenina”, de Isabel Minhós Martins e Yara Kono

 

Depois das propostas criativamente geniais de “O que há” e de “Este livro está a chamar-te (não ouves?)“, ambos com ilustrações de Madalena Matoso, neste terceiro volume da Coleção de Cantos Redondos Isabel Minhós Martins e Yara Kono conseguem a proeza de mais uma vez conduzir o leitor numa aventura marítima pela capa e pela contracapa, pelas guardas e pelas páginas, acompanhando e desafiando o menino protagonista. Acreditamos realmente que o

“Boa noite, mocho!”, de Pat Hutchins

 

Depois do fenomenal – e único! – “O passeio da Dona Rosa“, obra de estreia da autora e ilustradora Pat Hutchins (nascida em 1942), em 1968, eis que a Kalandraka nos oferece agora a reedição portuguesa de um seu outro clássico: “Boa noite, mocho!”, de 1972, que chega hoje às lojas. Felizmente, graças à excelente tradução de Carla Maia de Almeida, os leitores portugueses conseguem aceder à

O essencial: “Passos de felicidade”

 

O Cria Cria vê O essencial nestes “Passos de felicidade”, uma fotografia da nossa leitora

Passatempo “Mamã”, de Mariana Ruiz Johnson

 

O Cria Cria tem para oferecer, com a amável colaboração da editora Kalandraka, três exemplares do livro “Mamã”, de Mariana Ruiz Johnson, à venda desde há poucos dias. Para receber um destes álbuns, basta que