Duas criaturas bizarras, marginais e solitárias – um rapaz e uma “coisa perdida” – cruzam-se num cenário aridamente futurista e industrializado. Enigmática, sem nome, sem proprietário, de origens e referências desconhecidas, sobre esta “coisa perdida” pouco ou nada se sabe. E, efetivamente, depois de lermos este livro, nada ficamos a saber. Shaun Tan, autor e ilustrador australiano (cuja obra já conhecíamos em Portugal de títulos fundamentais como “Emigrantes” ou “Contos dos subúrbios”), ao invés de traçar um Continue reading