As montras resplandecem de cor de rosa, cartõezinhos e coraçõezinhos, bonequitos e versitos, dos clássicos aos humorísticos ou aos do mais absoluto mau gosto, de excertos de grandes poemas a más traduções de discutíveis aforismos de sábios pensadores. E depois temos a mercadoria vária, do “exfoliante vibrante que deixa os pés macios num instante” à zombeteira caneca ou ao ursinho contrafeito agarrado a uma túrgida almofada em forma de coração. Não há escola ou jardim de infância que se não afadigue, ano após ano, a criatividade desgastada, formaldeída e formulaica, literalmente obrigando grupos e grupos de crianças, sob pressão, a produzir “prendinhas” em série e sem sentido, em Continue reading