“Sê plural como o universo” surge escrito no topo de uma folha branca de papel, máxima-título de texto por escrever ou tantas vezes escrito, cujas continuidades se adivinham e concretizam em toda a obra que hoje conhecemos de Fernando Pessoa. A folha original está exposta na última sala, e nela figura esta frase que, despojada do verbo imperativo, (des)apropriada portanto, serve de mote da exposição. As mesmas palavras surgem também, escrita negra em espelho deformante, marcando a entrada numa das salas. Outro topo de folha, desta vez pedaço rasgado, figura num dos painéis: “O universo é Continue reading